terça-feira, 24 de agosto de 2010

Cupcakes, o Rei dos doces

Esqueça o tradicional brigadeiro, o quindim e o tradicional bolo de noivas. O doce que atualmente reina em casamentos, aniversários de crianças, batizados e que deve vir com tudo até mesmo no Natal chama-se cupcake. A palavra de origem inglesa significa bolo de xícara. E não é apenas o vocábulo que é importado. Acredita-se que o minibolo já integrava a mesa da realeza britânica há dois séculos. Talvez, por isso, esse caráter nobre do doce, que hoje reina soberano nas festas.

De chocolate, morango, com coberturas, geleias e até mesmo sabores surpresas dentro da massa, hoje é possível encontrar cupcakes para todos os gostos. A receita original tem massa de baunilha e creme de marshmallow. No entanto, desde o surgimento na Inglaterra até estourar nos Estados Unidos, impulsionada principalmente pela aparição em programas pops (confira tabela ao lado), a receita passou por milhares de modificações. No Brasil, quem produz também deu o seu toque especial.

– A massa americana, que a maioria das pessoas usa, é mais seca. Eles usam muita gordura hidrogenada. Fiz adaptações para deixar ela mais molhadinha e criei coisas novas, como o marshmallow colorido e brilhante – conta Roberta Vallim Dalsenter, 34 anos, dona do blog Doces Abobrinhas, de Blumenau.

Também de Blumenau, Monique Becker e Daniella Roste criaram o blog Coisas de Vizinha, onde divulgam uma colorida produção de cupcakes. Depois de testarem receitas de avós e outras retiradas da internet, elas descobriram um segredo infalível e bem guardado. Nos recheios e coberturas, gostam de usar frutas, como morango e banana. Uma forma de tropicalizar a receita e torná-la mais interessante para o clima brasileiro.

Tanto Roberta quanto Monique e Daniella consideram o efeito decorador do bolinho um dos diferenciais do doce em relação aos outros. O cupcake em si é capaz de deixar uma mesa bela e atrair a atenção de convidados. Por isso, a criatividade precisa estar aguçada em quem pretende se aventurar na cozinha.

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